Muita gente confunde relacionamento aberto com sexo a três,
julga que as pessoas que optam por este tipo de relação são
“promíscuas” ou que tudo vai terminar muito mal. Mas a verdade é que
relacionamento aberto não é um bicho de sete cabeças e, muito menos,
deveria ser esse tabu todo.
O Divando
entrevistou dois casais que optaram pela liberdade do amor, mas pediram
que as verdadeiras identidades não fossem reveladas, porque a sociedade
ainda condena este tipo de relação. Fabiana namora Eduardo há dois anos
e conta que os dois resolveram abrir o relacionamento há um ano. Se
engana quem pensa que a relação aberta não tem algumas “regras”.
“Na
real a gente teve uma relação monogâmica por um ano e em namoros
passados. Mas sempre mantivemos um diálogo aberto sobre tudo, acho que
esse é o diferencial. Por sermos sempre sinceros, a vontade de abrir a
relação veio naturalmente. Eu notava que ele olhava algumas mulheres com
desejo, assim como ele notava que eu também queria ter experiências
novas. Mas nós não queríamos abrir mão da vida que construímos e do
nosso amor”, disse Fabiana.
Para
a ciência, o relacionamento aberto pode dar certo, assim como a
monogamia, se o casal realmente quiser ficar junto e saber realmente quais são os próprios desejos.
Segundo o Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade Humana), a carta
branca para que o parceiro transe com outra pessoa não significa que
vale tudo, pois ambos precisam conversar bastante sobre os desejos,
necessidades e limites. Isso delimita qual a “zona de conforto” de cada
casal.
Para a Bruna, que namora
Jessica há seis meses, a conversa e o bom senso são os fatores que mais
pesam para que o relacionamento aberto seja bem sucedido. “Ter ‘regras’
pressupõe compromisso e obrigação, coisas contrárias à liberdade que
queremos construir. O que chega perto disso é o bom senso né (risos).
Ele não pode faltar, pois não existe nada que não possa ser conversado. A
conversa é a base de tudo”, contou Bruna.
Apesar de já ter começado o relacionamento nesses moldes, Bruna conta que o mais difícil é desconstruir os comportamentos negativos
que são impostos a todos desde a infância. “O difícil na verdade é a
desconstrução diária do ciúme e do sentimento de posse sobre outra
pessoa, assim como a insegurança pessoal. Mas com o tempo é maravilhoso
poder se sentir livre e amada, sem amarras”.
Por isso que a base do relacionamento aberto não é a fantasia sexual,
mas o diálogo. “É importante saber o que é melhor pra você e sua
parceira, e isso só acontece com bastante diálogo e sinceridade”, contou
Bruna. Para Fabiana, saber o que o outro quer é fundamental. “Qualquer
problema ou preocupação eu já chamo o Eduardo para conversar, e a mesma
coisa quando acontece com ele. Acho que a razão de sermos felizes e o
nosso relacionamento dar certo é justamente porque gostamos de
conversar, sabemos dos desejos um do outro e não mantemos as relações
que temos com outras pessoas em segredo”, disse.
Se
o casal sabe o que quer e tem um diálogo, a única preocupação que deve
ter é com a saúde. A ABS (Associação Brasileira de Sexualidade)
aconselha que para qualquer prática casual fora de casa a pessoa deve
usar camisinha e que exames para detecção de DSTs (Doenças Sexualmente
Transmissíveis) devem ser feitos de forma rotineira. Fora isso, as
“regras emocionais” do relacionamento aberto são delimitadas por cada
casal.
Muita gente confunde relacionamento aberto com sexo a três,
julga que as pessoas que optam por este tipo de relação são
“promíscuas” ou que tudo vai terminar muito mal. Mas a verdade é que
relacionamento aberto não é um bicho de sete cabeças e, muito menos,
deveria ser esse tabu todo.
O Divando
entrevistou dois casais que optaram pela liberdade do amor, mas pediram
que as verdadeiras identidades não fossem reveladas, porque a sociedade
ainda condena este tipo de relação. Fabiana namora Eduardo há dois anos
e conta que os dois resolveram abrir o relacionamento há um ano. Se
engana quem pensa que a relação aberta não tem algumas “regras”.
“Na
real a gente teve uma relação monogâmica por um ano e em namoros
passados. Mas sempre mantivemos um diálogo aberto sobre tudo, acho que
esse é o diferencial. Por sermos sempre sinceros, a vontade de abrir a
relação veio naturalmente. Eu notava que ele olhava algumas mulheres com
desejo, assim como ele notava que eu também queria ter experiências
novas. Mas nós não queríamos abrir mão da vida que construímos e do
nosso amor”, disse Fabiana.
Para
a ciência, o relacionamento aberto pode dar certo, assim como a
monogamia, se o casal realmente quiser ficar junto e saber realmente quais são os próprios desejos.
Segundo o Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade Humana), a carta
branca para que o parceiro transe com outra pessoa não significa que
vale tudo, pois ambos precisam conversar bastante sobre os desejos,
necessidades e limites. Isso delimita qual a “zona de conforto” de cada
casal.
Para a Bruna, que namora
Jessica há seis meses, a conversa e o bom senso são os fatores que mais
pesam para que o relacionamento aberto seja bem sucedido. “Ter ‘regras’
pressupõe compromisso e obrigação, coisas contrárias à liberdade que
queremos construir. O que chega perto disso é o bom senso né (risos).
Ele não pode faltar, pois não existe nada que não possa ser conversado. A
conversa é a base de tudo”, contou Bruna.
Apesar de já ter começado o relacionamento nesses moldes, Bruna conta que o mais difícil é desconstruir os comportamentos negativos
que são impostos a todos desde a infância. “O difícil na verdade é a
desconstrução diária do ciúme e do sentimento de posse sobre outra
pessoa, assim como a insegurança pessoal. Mas com o tempo é maravilhoso
poder se sentir livre e amada, sem amarras”.
Por isso que a base do relacionamento aberto não é a fantasia sexual,
mas o diálogo. “É importante saber o que é melhor pra você e sua
parceira, e isso só acontece com bastante diálogo e sinceridade”, contou
Bruna. Para Fabiana, saber o que o outro quer é fundamental. “Qualquer
problema ou preocupação eu já chamo o Eduardo para conversar, e a mesma
coisa quando acontece com ele. Acho que a razão de sermos felizes e o
nosso relacionamento dar certo é justamente porque gostamos de
conversar, sabemos dos desejos um do outro e não mantemos as relações
que temos com outras pessoas em segredo”, disse.
Se
o casal sabe o que quer e tem um diálogo, a única preocupação que deve
ter é com a saúde. A ABS (Associação Brasileira de Sexualidade)
aconselha que para qualquer prática casual fora de casa a pessoa deve
usar camisinha e que exames para detecção de DSTs (Doenças Sexualmente
Transmissíveis) devem ser feitos de forma rotineira. Fora isso, as
“regras emocionais” do relacionamento aberto são delimitadas por cada
casal.
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